sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O direito de votar

O direito de votar

O voto nulo é usado principalmente por pessoas que ainda não têm candidato definido para ser votado, ou está indignado com a política atual.
No entanto, a pessoa tem que votar, pois não pode deixar as pessoas escolherem por você. Então, o voto não pode ser nulo ou branco, porque assim as pessoas deixam de exercer o direito de votar, de participar da política, de tentar mudar o país e consequentemente de exigir dos candidatos melhorias.
Por outro lado, o voto nulo pode ser uma maneira de mostrar que não existe um bom candidato, e que o povo não está satisfeito com as coisas que acontecem. Mas com isso jogam o seu voto no “lixo”!
Portanto, não deixem de votar em alguém, pois desta forma você poderá mudar o rumo do nosso país. Mas não deixe que outras pessoas ou bens materiais mudem o seu voto. Escolha o melhor e confie.

Thalles Terra Viegas – 9º ano/2010

Ler e Escrever

A leitura e a escrita caminham juntas

O ato de ler é um grande aliado da escrita, pois quando lemos estamos enriquecendo o nosso vocabulário e aprimorando nossa forma de escrever.
Uma pessoa que lê com bastante frequência tem muito mais chance de fazer um texto bem estruturado do que uma pessoa que não tem o hábito de ler. Isso ocorre porque quem lê conhece muito mais palavras e se familiariza com as regras da escrita.
Quem tem o hábito de ler também está sempre muito mais informado sobre diversos assuntos. Sendo assim, pode-se concluir que a leitura e a escrita andam de mãos dadas e quanto mais se lê melhor se escreve.

Cláudia Velasco Ribeiro – 9º Ano/2010

O voto

O voto branco e o nulo não são as melhores alternativas para fazer do nosso país um lugar onde exista mais honestidade, desenvolvimento econômico e social e melhor qualidade de vida.
Esses tipos de voto não são viáveis porque as pessoas acabam desperdiçando o voto e não escolhendo os candidatos que irão governar a sua cidade, estado ou país. Desta forma, deixam para trás a chance de fazer com que o pais se torne melhor e mais desenvolvido.
Por outro lado, há pessoas que acreditam que o voto nulo e o branco possam ser uma boa saída, quando não encontram candidatos capazes de fazer um trabalho bem feito e com dedicação, ou simplesmente quando não existe interesse em votar.
Portanto, nós temos que ser conscientes e ter o voto nulo ou branco como uma opção inviável, e saber que podemos encontrar pelo menos um candidato competente.

Cláudia Velasco Ribeiro – 9º Ano/2010

Leitura

O ler melhora o escrever

A afirmação no título está correta, já que lendo aperfeiçoamos o vocabulário e tomamos conhecimento de novas palavras.
O ato de ler abre nossa mente a receber novas ideias, a aprender mais e a treinar nossa leitura. O ato de escrever depende daquilo que absorvemos durante a leitura.
Mas há um porém, ler só ajuda a escrever quando ocorre um debate sobre o assunto em tese, já que com isso não só o texto que está sendo lido será a base para uma boa escrita.
Resumindo, a leitura ajuda, mas é o ponto de vista crítico que define se a sua leitura é produtiva ou não para a escrita.

Douglas Corrêa – 9º Ano/2010

Castigo como educação

O castigo é a melhor maneira de educar uma criança.
É possível que, em certos casos, o castigo resolva alguns problemas. A maioria dos pais acha que essa é a melhor maneira de educar, porque se o filho não o respeita, no mínimo deveria ter medo dele. Esse é um conflito muito errado. Uma criança ou adolescente está passando por uma fase difícil, em que existem muitas curiosidades e dúvidas a respeito da vida. A melhor maneira de fazer com que o filho entenda o que é certo e o que é errado é conversando, pois assim ele crescerá sabendo que pode falar sobre tudo com seus pais, e, assim, se tornará uma pessoa mais confiante em seus atos.
Mas, por outro lado, será que os pais não têm um pouco de razão? Em determinados casos é necessário que a criança receba um castigo, pois assim ela saberá que não é tudo o que ele quer que é certo, e depois de um castigo ele pensará duas vezes antes de fazer algo errado, como por exemplo não estudar e tirar notas ruins.
Também existe o castigo moral ou psicológico, em que a criança é ameaçada, o que pode deixar determinadas pessoas inseguras daquilo que é certo ou errado.
Por isso, antes de qualquer atitude, os pais devem conhecer os filhos, para que o castigo não tenha uma consequência no futuro. E devem educa-los respeitando suas diferenças, pois ninguém é igual a ninguém.

Nacir Faria – 9º Ano/2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Nada

Nada

O nada é uma das coisas mais difíceis de falar, pois ele pode ser qualquer coisa que você pense. Por mim, não devia se chamar nada, nem sequer devia existir essa palavra.
É uma das palavras mais complexas, pois não tem um significado certo. Ao mesmo tempo em que o nada é nada, também pode ser tudo.
É impressionante como o antônimo de tudo ( o nada ) pode também ser seu sinônimo. Nada pode ser um lugar, uma coisa, etc. Nossa! Como é difícil escrever sobre uma palavra tão simples, que todo mundo que sabe o significado, mas nunca parou para pensar direito nela.
Bem, estou com preguiça de escrever, acho que não quero escrever nada... Êpa! Espera aí! Realmente acho que entendi: a palavra nada não é para ser escrita sozinha, acho que quem criou essa palavra estava qeurendo fazer um desafio a outras pessoas, ela para ter um significado tem que estar acompanhada.
Haha! Te peguei, criador do nada!!

Andrezza Martins “de Arruda Sampaio” – 7º Ano

Haloween

Halloween – a maldição das nove horas
“Um relógio pode estar contando os segundos finais da sua vida. Cuidado com o ponteiro!!”

Era um sábado frio de outono, normal, tirando o fato de ser halloween. É, geralmente saio com meu amigos para festas descoladas e encho a cara. Fui convidada para umas cinqüenta festinhas mas recusei a todas. Resolvi fazer uma noite de haloween diferente. Hora de sair da rotina...
Oito e quinze da noite, eu parada em frente ao cemitério, acompanhada de uma lanterna na mão direita e um vidro de brilho labial na outra, vazio. Não hesitei em entrar. Abri o portão e corri para perto dos falecidos. Fui direto até ela: Susan Macrigth, uma psicopata que viveu na vila em 999. Peguei o mel da flor de cerejeira sobre seu túmulo e coloquei dentro do vidro de brilho labial. Pronto! Agora o que tivesse que vir, viria. E que venha Susan!
Olhei para o relógio: oito horas e cinqüenta e dois minutos. Ótimo tempo para chegar em casa. Corri até os portões de minha casa e entrei num súbito ato impulsivo para dentro dela.
Subi até o meu quarto, o silêncio preenchia toda a escuridão... Eu estava sozinha ali. O único barulho que se podia ouvir era de minha respiração, ofegante, quente... Eu sentia meus lábios secos e girava em círculos, olhando para o potinho de brilho labial sobre a mesa.
Olhei o relógio: nove horas. Pude ouvir seus passos na escada, no azul infinito da noite. Confesso que senti medo e não pude conter: a urina escorreu pelas minhas pernas molhando o carpete. Vi uma figura na escada, mas estranhei ao ouvir uma voz familiar. Quando a figura tirou o capuz molhado pelo sereno, eu o reconheci: tio Steven, o coveiro do cemitério local me dando uma bronca por ter ido sozinha ao encontro dos mortos. Mas eu não conseguia escutar o que ele dizia, eu estava buscando ar para respirar aliviada...

Beatriz Vieira e Maria Luisa Velasco - 7º Ano

O telefone

O telefone

Me chamo Roberto Júnior e moro na zona sul do Rio de Janeiro. Meus pais são Roberto e Paula, eles estavam viajando e me deixaram sozinho em casa. O telefone tocou. Eu estava no quarto. Não atendi. Tocou novamente. Eu fui atender. Eram meus pais avisando que iriam ficar fora mais um dia. Eu me despedi deles e desliguei o telefone. Voltei para o meu quarto e ouvi barulho de correntes se arrastando. Como já era noite, me assustei. Mas o barulho insistiu e tive que ver: era o cachorro do meu vizinho que havia se soltado da estaca que o prendia.
O telefone tocou novamente. Fui atender. Parecia alguém passando “trote”, pois falava de um seqüestro, ouvi tiros e gritos, disseram que eu seria o próximo e que deveria ficar na sala e não sair, senão morreria. Então eu fiquei na sala assustado, pensando que seria meu aniversário no dia seguinte.
Quieto, eu observei abrirem a porta. Tremi de medo. Mas era minha família me fazendo uma festa surpresa de aniversário.
Fiquei feliz por não serem assaltantes e por ser meu aniversário. Mas fiquei triste por precisar de uma cueca nova...

Alberto Defanti e Filipe Freitas – 7º Ano

Ousadia

Ousadia

A moça ia no ônibus muito contente da vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
_ Sua passagem já está paga _ disse o motorista.
_ Paga por quem?
_ Esse cavalheiro aí.
E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
_ É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
_ Mas já está paga...
_ Faça o favor de receber! _ insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: _ Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saiu do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
Foi seguindo pela rua sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
Ela andou alguns metros e o homem continuava seguindo-a. Ela estava muito assustada, já acreditava que era um ladrão e logo anunciaria o assalto. Entrou em pânico e partiu em direção a uma loja de roupas. Foi para trás de uma prateleira de roupas, tentando se esconder, mas o homem também entrou na loja e, de longe, ficou olhando para ela. Quando ele foi se aproximando, ela, sem saída, perguntou:
_ Cansei! Fala logo: o que você quer comigo? Por acaso não é um seqüestrador ou ladrão? _ disse respirando bem fundo.
Ele riu e respondeu:
_ Não se lembra de mim?
E a moça assustada respondeu que não.
Ele tirou uma fotografia do bolso e indagou:
_ E agora, se lembra?
A moça abriu um sorriso cheio de ternura e respondeu:
_ Meu irmão?! _ disse enquanto lhe dava um grande e longo abraço.
E como já estavam numa loja de roupas... Foram às compras!

André Hufnagel e Heitor Alvim – 7º Ano

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Adolescer

Adolescer, crescer, obedecer e ser.
Se estressar, dançar e buscar!


Ô fase difícil, heim! Parece até que o mundo conspira ao nosso redor. Aos nossos olhos, somos gordas demais, magras demais, feias demais, e mais um milhão de coisas que entristecem bastante!
Procurando nossa identidade, nosso jeito de ser, procurando uma forma de agir... Para sempre! Nossa inspiração? Pessoas famosas, “of course”, porque já que são famosas, é sinal de que todos gostam. O que temos que parar de pensar é no que os outros pensam de nós, isso pouco importa. Nós buscamos nas famosas, tipos de cabelo, estilo, piercing, objetos e todos os indícios que fazem sucesso. Mas nossos pais... Ah! Nossos pais! Não entendem que precisamos sobreviver à adolescência, e para isso precisamos melhoras no visual, no quarto, nos eletrônicos. Pais=obstáculos. Não deixam nada, somos verdadeiros injustiçados. E quando essa raiva se acumula, temos explosões de ódio que lançam palavras como “vou me matar” “você não me entende” “saia do meu quarto” “não fale comigo nunca mais”... Grrr! Por que eu não posso ir à festa? Essa é uma pergunta muito comum, e que gera muita ansiedade. E ansiedade = chocolate = espinha = desespero = suicídio. Ficar mocinha, querer falar um dia inteiro no telefone, ficar estressada, ter fome de computador e fome de muita comida, mudança de humor... SOCORRO!!
O adolescente é criativo, inventa coisas, festas e ideias de como chegar a outras festas; planeja o futuro, o emprego, a casa, os filhos e o cabelo que vai ter no futuro. Cria fantasmas, alegrias, mas também cria defeitos, e fica bastante duvidoso em relação a isso. Os momentos de revoltas são bastante difíceis, e nessas horas queremos nos matar e repetir isso com quem nos causou a revolta. Sendo assim, tomamos remédios, nos trancamos no quarto, fazemos greve de palavras, aumentamos o som, ameaçamos fugir de casa e cortar os pulsos. Queremos mais tempo com as amigas, mais diversão, mais rolo, mais revistas, menos pressa. O transtorno de sentimentos que se entrelaçam faz perguntas freqüentes.
Não recebo mais mil presentes no meu aniversário e o lugar onde ficavam minhas bonecas dão lugar a grandes e grossos livros, até o pobre do bicho-papão me abandonou. Minhas bochechas não são mais apertadas pelas titias, e sentimos falta de tudo isso, porque com certeza joelhos ralados se curam mais rápido do que corações partidos.

AULA DE PPV – Prof. Dinha
Alunas, Beatriz Vieira, Karina Freitas e Maria Luiza Velasco

sábado, 4 de setembro de 2010

Setembro

Em brilho superou-se
a estrela da manhã
e em ouro prenunciou-se
um céu de brigadeiro...

É outra vez setembro!
Entanto, o chão se cresta
e, no que é dado ver,
o verde anda vaqueiro.
Só em prisca lembrança
um milharal viceja
e a mão de uma criança,
reclusa pela chuva,
se espalma com delícia
onde o beiral goteja.

Faz tempo, é outra história...
Solstícios se encabulam
e o ciclo de estações
se quebra, se adultera.
Vem depois deste inferno
a nova Primavera?

Ao fumo que se evola
de uma coivara a mais,
setembro se asfixia.
Perpassa-lhe o passar
o gosto aborrecido
de festa que se adia.
E uma cigarra em solo,
ao término do dia,
infunde ao arrebol
mortal melancolia.

Oscar Batista Guerra

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

"Não há espelho que melhor reflita a imagem do homem do que sua palavra." Luís Vives

domingo, 22 de agosto de 2010

"...faz de conta que ela não estava chorando por dentro -
pois agora mansamente, embora de olhos secos, o coração estava molhado;
ela saíra agora da voracidade de viver
."

Clarice Lispector

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Nostalgia 2

O homem que entrou no cano

Abriu a torneira e entrou no cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Mas conforme ia descendo, seu corpo ia se adaptando. Com a velocidade de um piscar de olhos, já dava para ver uma luz no fim do cano. Um cheiro terrível invadiu o ambiente. O homem desmaiou. O impacto com a água o fez despertar. Quando isso aconteceu, ele percebeu que estava boiando no esgoto da cidade. Olhando para trás, avistou uma população de ratos seguindo-o (ultimamente estavam sem muita opção do que comer e um lixo grande e diferente como aquele poderia satisfazer a todos.). Deu uma rápida nadada até um pneu a sua frente. O objeto lhe serviu de apoio. Com isso os ratos ficaram para trás.
Continuou o percurso. Lixos urbanos e industriais passavam ao seu lado. Enquanto isso, o homem via tudo aquilo e lembrava de quando abriu a torneira. Percebeu que não se deve jogar qualquer coisa pelo cano. Voltou em si quando ficou preso em um entulho de excrementos. Esse entulho impedia a saída do esgoto. Teria que largar o pneu. Sua única chance era nadar abrindo espaço com as mãos. Conseguiu sair. Aquele esgoto desbocava no rio. O homem nadou até a beira. Encaminhou-se diretamente para casa. Seu cheiro era forte, nem ele mesmo suportava. No caminho à beira do rio, fitou um homem. Ele pintava a casa. As latas de tinta eram jogadas displicentemente no rio. Rapidamente, deslocou-se até o pintor e disse-lhe:
_ Por que não entra pelo cano?

Hilda Lessa Arenásio Bastos - 7ª Série / 2003

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um homem atravessa a rua...

Um homem estranho, de cabelos brancos, atravessa a rua. Anda com o corpo curvado para trás. A rua era de terra e muito movimentada.
Ele passava sempre ao meio-dia.
Nunca descobri o motivo pelo qual atravessa aquela rua todos os dias.
Mas um dia ele não apareceu...
E a rua ficou muito pouco movimentada.
Fiquei preocupado com o que poderia ter acontecido com ele.
Depois de muito tempo pensando...
Descobri que era apenas feriado!

Augusto Guerrante - 8º ano/2010

Meus Lados

De um lado mostro coisas boas de mim
Tem um jeito feliz de ser
Tem a beleza dos meus sonhos
Tem as minhas ideias
Tem pessoas nelas:
Meus amigos, meus pais
Minhas futuras ou passadas namoradas...

Do outro lado tem as amarguras da minha vida
Tem tristeza
Tem arrependimento do que deixei de fazer
Tem a infelicidade do que não deu certo
Tem a desolação e a vontade
De ser uma pessoa ideal.

Mateus Campos - 8º Ano/2010

sábado, 14 de agosto de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Nostalgia...

Proliferação à Violência

Voltamos para casa depois de um exaustivo dia de trabalho. O carro passa por ruas desertas, de lojas fechadas a mando de traficantes que há muito já mantém o monopólio do poder. Pareceria domingo, se as praias não estivessem vazias. É o toque de recolher. A violência já alcançou tamanha dimensão extraordinária que assassina estudantes à porta das escolas. A globalização estreitou as barreiras do mundo e da sociedade abolindo a palavra "respeito" de nosso cotidiano.
De que nos importa Bagdá, a milhares e milhares de quilômetros de distância, se aqui, no Rio de Janeiro, convivemos com uma grandiosa e mortífera guerra civil?
É comum sair às ruas com medo de não voltar mais para casa. De tão frequentes, já nos acomodamos às desgraças. Somos vítimas de autoridades incompetentes e incapacitadas. Um assassinato a sangue frio à nossa dignidade.
Há poucos anos não era assim. Não havia grades, muros, carros blindados. De onde tudo começou? No princípio, os primeiros prédios a colocarem grades tinham feito isso para evitar que mendigos dormissem sob as marquises. Isso mesmo, não fora a violência, mas a miséria. Foi tudo uma questão de tempo para a pobreza evoluir e a necessidade transformar-se em brutalidade.

Camilla Vellasco - 7ª Série - 2003

Eu

Gosto de me divertir com os amigos
Gosto de sair à noite, mas de vez em quando ficar em casa
Gosto de dirigir,
Gosto de beijar na boca e gosto de dançar (mesmo que eu não saiba)
Gosto de ficar com meu pai no final de semana e ir para o sítio
Gosto de ir para Niterói e para Campos para visitar minha família
Gosto de viajar...
Quero conhecer o mundo e ajudar a preservá-lo
Quero que meus filhos tenham uma vida melhor do que a minha e a do meu pai
Quero conhecer meu bisavô, pois falam que ele foi um grande homem
Quero reunir minha família para festejar
Quero ser feliz...

Igor Vellasco - 8º Ano /2010

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O foguete

O dia começou cedo na casa de Lili. Carlinhos , Lili e Bruno estavam tentando fazer um foguete de brinquedo. Todos estavam ansiosos trabalhando muito na construção do foguete. Até que Lili teve uma ideia:
_ Vamos ver se vai voar! Vai ser legal!
_ Ótima idéia! _ disse Bruno.
_ Então vamos logo! _ disse Carlinhos.
As crianças foram testar o foguete no quintal de casa.
_ Tomara que voe! _ disse Carlinhos ansioso.
_ Será que vai voar? _ disse Bruno duvidando.
_ Parem com isso, claro que vai voar! _ disse Lili confiante.
_ Anda Bruno! Aperte o botão! _ disse Lili impaciente.
_ Tudo bem. _ respondeu Bruno.
Cruzaram os dedos e muito impacientes olharam para o foguete sem conseguir parar.
Click!!!!!
_ Ele não se mecheu. _ gritou Carlinhos.
_ Não acredito!!! _ replicou Lili.
_ Calma, pessoal _ aconselhou Bruno. Em nossa imaginação tudo pode acontecer...
_ Tem razão. _ disse Carlinhos abrindo um grande sorriso.
_ Na nossa imaginação nós voaremos no foguete! _ disse Lili.
_ E conheceremos o Universo inteiro....! _ completou Carlinhos.
_ Juntos!!! _ exclamou Lili.
_ É isso aí! _ encerrou Bruno.
Eles sentaram, fecharam os olhos e imaginaram conhecer o Universo inteiro...

Narrativa dialogada

Isabella Terra Tavares Ramos - 7º ano /2010

Confusão

Pulei o muro
no meio da escuridão,
desci e encontrei um cão.
Corri e vi uma estrela cadente.
Pedi a ela que o cão não me encostasse um dente.
O cão dali voltou,
é sinal de que o meu pedido funcionou.
Na manhã seguinte, caí no mar,
fiquei assutada mas tentei me acalmar.
Quando saí, tropecei numa pedra,
e aprendi uma regra:
prestar bastante atenção
para não cair no chão.

Palavra-puxa-palavra

Karina Freitas - 7º ano /2010

Meninos de Rua

Meninos de rua são pessoas que normalmente não são percebidos pela sociedade. Para muitos, não faz diferença se eles existem ou não.
Parecem animais tratados de qualquer forma, onde a desigualdade prevalece. Estão sempre jogados nas ruas de qualquer jeito, sem sequer serem notados pelos que passam.
Na maioria das vezes, continuam levando essa vida por falta de oportunidades de educação e saúde, e cada vez mais eles aumentam e precisam de atenção.
O mundo, a população e as autoridades os entendem como criminosos. Porém, isso só acontece porque, para os mendigos, essa é a única maneira que eles possuem de fazer as pessoas prestarem atenção ao que lhes acontece.
Todos nós merecemos um lar, um trabalho digno e uma refeição, porque na vida somos todos iguais, independentemente da cor, religião e principalmente do modo de pensar.
Até quando as autoridades permanecerão assim, pensando em beneficiar apenas a si mesmo?
Se isso mudasse, tudo mudaria, o mundo seria mais humano e mais justo e as pessoas mais felizes.

Nacir Faria dos Santos Vieira - 9º ano /2010

O problema do menor abandonado!

Os meninos de rua são aqueles que geralmente não possuem família ou uma ajuda de nossa sociedade.
Parece que a sociedade não se interessa por essas pessoas, que na maioria das vezes necessitam de uma ajuda para se encontrarem dentro da sociedade. Eles estão sempre sendo discriminados e abandonados por nós mesmos, o que leva boa parte a seguir por um péssimo caminho na vida, como se tornar bandidos ou delinquentes.
Esses meninos necessitam de ajuda, de compreensão e de cuidado, e, principalmente, de uma chance para subir caminhos que sejam adequados à cidadania.
A nossa sociedade tem que se unir para ajudar essas crianças, senão o mundo ficará cada vez pior, com mais violência. O governo tem que tomar medidas adequadas para retirar essas sofredoras pessoas da escuridão e encaminhá-las para a luz.

Beatriz Peres Baptista - 9º Ano/2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Coração X Mente


Meu coração sempre diz sim
Minha mente diz não
Meu coração usa o sentimento
Minha mente a razão

O coração é sempre mole
Ele quer sempre ajudar
Mas a mente não perdoa
E a razão ele tem que usar

Com isso eu fico confusa
Sempre tem um para atrapalhar
Às vezes a briga abusa
Parece que minha cabeça vai estourar!!

Gláucia Domingues Boechem - 8º Ano/2010

Estrela chamada Mulher


Linda estrela!
Aquela que faz de dias simples
dias especiais.
Que ilumina
A enorme escuridão.
Você é a razão da beleza,
do encanto e da magia.
Você é toda ternura
com jeito de atrevida
e rostinho de anjo.
Você é uma estrela
aos olhos de Deus...
Linda estrela!
Cheia de sabedoria
e de compreensão.
Você sabe seduzir,
sabe conquistar...
Sem o seu brilho,
a beleza não existiria,
o encanto não seduziria...
Teus olhos,
teu sorriso é a arma
que acerta o alvo
chamado "corações",
e facilmente se torna dona deles.
Porque és uma estrela abençoada.
Estrela chamada
MULHER.

José Estevão Tavares Melo - 8º ano/2010

Lados Opostos


Sou muito feliz
Simpatia é o meu forte
Fiz quase tudo que quis
Só não sou de muita sorte

Sou um pouco obediente
Poderia ser muito mais
Sou um pouco onipotente
Sempre quero muito mais

Gosto muito da minha vida
Por ela sou apaixonado
De vez em quando fica abatida
Sou um pouco desconfiado.

José Estevão Tavares Melo - 8º Ano/2010

Lados Opostos


Gosto de ser feliz
Gosto de ser gentil
gosto de tirar notas boas
Gosto de sorrir
Gosto de curtir
Gosto de brincar

Não gosto de chorar
Não gosto de ser triste
Não gosto de notas ruins
Não gosto de ser odiado
Não gosto de odiar

Gostaria de ter um bom futuro
Gostaria de um bom emprego
Gostaria de ser casado
Gostaria que meus pais fossem avós
Gostaria que todos fossem felizes

Marcelo Hufnagel - 8º ano /2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

João e Maria


João estava deitado no gramado olhando as estrelas e tentando fazer algum desenho, enquanto Maria observava São Jorge passeando no céu. Até que, no outro planeta, havia um pescador de sonhos que tirou a vontade de dormir de João e Maria.
O dia amanheceu. João pulou do gramado, vestiu seu uniforme e foi para a escola, enquanto Maria faria o almoço.
Na volta da escola, havia ladrões correndo atrás de João, que conseguiu pular um muro e assim despistá-los, chegando em casa em segurança para almoçar com Maria.
Enquanto isso, Evanildo, que era o pescador de sonhos, jogou uma pedra sobre a casa de João e Maria só para ver o que ia acontecer. João não ouviu a pedra caindo sobre a cabeça dura de Maria, que acabou desacordada. Apavorado, ele explodiu a casa, e virou uma estrela junto com Maria.
O pescador trocu de planeta e acabou dormindo por três anos.


Palavra-puxa-palavra
Otávio Gazal Chaves Fernandes - 9º ano/2010

A Infância


Os desenhos de bichos falantes
O parquinho da praça
Poder fazer tudo
Sem ter medo de nada
Não ser responsável pelas coisas que faz
A liberdade
Fazer nada o dia todo
Não se preocupar com o amanhã
E aproveitar o dia
Sem saber que pode ser o último.


Douglas Oliveira - 9º ano /2010

Prazeres


Ler diferentes livros de diferentes autores
Dançar no compasso da música
Experimentar comidas gostosas
Sonhar com aquela festa
Roupas novas
Doces
Sapatos novos
Esmaltes diferentes
Viajar, viajar e viajar...
Amar e ser amado
Escutar músicas velhas
Dormir e sonhar
Acordar e ver que nem tudo está perdido.

Yasmim Telles - 9º Ano/2010

Cenas de infância


Os primeiros passos
A primeira palavra
A primeira pedalada
Várias primeiras
Coisas simples
Mas que, para a família,
São marcantes e emocionantes
O primeiro dia na escola nova
O primeiro desenho
E, por último,
Esse meu primeiro projeto de poema.

Adelmo Peres Vieira Neto - 9º Ano /2010

Minha Família


A voz perfeita que me acorda
O sorriso mais radiante que me deixa feliz
Os churrascos aos domingos
As brincadeiras e zueiras
As idas aos lugares de que gostamos
As doideiras e maluquices
As manias mais engraçadas
Os conselhos
as lindas frases que me são ditas
E o mais importante:
Ser amada!

Lara Guizarra - 9º Ano/2010

Prazeres


O sorriso da minha mãe
A lembrança do meu pai
A música que me faz chorar
Meus amigos que me fazem rir
Amar e ser amada
Dormir e sonhar
Me apaixonar
Me decepcionar, aprender...
Conhecer novas coisas
Ler, fazer
Não ter e obter.

Júlia Vellasco - 9º ano/2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Adivinhação


De manhã o cantar do galo
Fruteiras, grama, cavalo.
Recebo muitos amigos
Enfrentamos todos os perigos
Na brincadeira inventada.

Este lugar é um paraíso
recebido com muitos sorrisos...
Já matou a charada?
Não é conversa fiada
É a chácara da Dona Talita -
Minha avó alegre e bonita.

Augusto Guerrante Gomes Fernandes - 8º ano/2010

Cambuci

No morro da caixa d'água,
descemos de papelão.
A vista de lá é bonita:
cidade do meu coração!

De noite a lua nasce,
clareando a escuridão.
O céu se enche de estrelas,
com os bons ventos do verão.

Sempre que eu me levanto,
o galo já está cantando -
despertador natural
direto do meu quintal!

Bernardo Guerrante Gomes Fernandes - 8º Ano/2010

Infância


Sempre fui um garoto muito animado
Meu dia era muito, muito agitado
Não gostava de acordar cedo,
Mas para ir para o Jardim, era obrigado.

Levantava,
Me alimentava,
E a minha mãe me levava.

Lá no Jardim, tudo era maravilhoso!
Brincar com meus amigos era muito prazeroso...
O pior era quando minha mãe me deixava:
Eu me esquecia de tudo e chorava, chorava...

Brincava
Estudava
Merendava

E a hora de ir embora chegava
Era minha mãe quem me buscava.
O resto do dia era só alegria
Pois durante a tarde eu só me divertia!!

Gabriel da Silva Mello Leite - 8º Ano/2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

À noite o céu é perfeito!


Eu me encontrava em uma grande pedra cinza, gelada e dura, de frente para o mar. Deitei-me e fiquei ali, observando aquele céu cheio de estrelas - pontos de luz que brilhavam para todos os lados; sem contar com aquela lua redonda e cheia que iluminava tudo o que me cercava. O barulho das ondas do mar ao meu lado era tranquilizante e me trazia paz interior. Ao mesmo tempo trazia um vento frio que endurecia minha espinha e um arrepio percorria todo o meu corpo.
Fiquei ali, observando aquela noite, aquela escuridão que parecia nunca ter fim, e que me dava a sensação de que iria cair sobre mim. Nesse momento meus pensamentos foram abruptamente interrompidos por uma surpresa: uma estrela cadente. Levantei-me rapidamente para fazer um desejo. Fechei os olhos e concentrei-me firmemente. Em pé sobre a pedra sentia o meu cabelo ao vento naquela praia deserta, acompanhada somente do barulho do mar, que vinha e recuava. Deitei-me e fiquei um bom tempo contando as estrelas...
Distraí-me tanto nessa brincadeira que nem percebi meu sono e adormeci. Quando abri minhas pálpebras, já havia amanhecido. O sol brilhava e ainda havia neblina.
Fui caminhando pela areia da praia e pensando: "À noite o céu é perfeito!"

Palavra-puxa-palavra
Aluna: Beatriz Valente Vieira - 7º Ano/2010