sábado, 26 de outubro de 2013

A vida...

     Manuela ou Manu, para os íntimos, é uma menina de cabelos castanhos claros, olhos cor de mel, pele morena, cabelos longos e lisos com cachos nas pontas, trazendo perfeição ao seu corpo atlético, parecendo uma escultura grega.
     Ela  é também muito serena, dramática, divertida, feliz e otimista. Sua fala é calma, e seu olhar manso deixa-a com jeito quieto, mas quem a conhece sabe que é dura na queda.
     Manu tem uma rotina simpels. Escola de manhã, dorme após o almoço, frequenta o curso de inglês e malha à tardinha. Gosta de ficar no computador e tem uma cadelinha chamada Thebs, a sua única amiga, já que sua mãe vive viajando e seu já morreu.
     Certo dia, ao sair para ir à escola, sua empregada Maria atendeu ao telefone histérica, saiu correndo e disse:
     _ D... o... o... na sua mãe, Manuela!!!!
     Manuela, sem saber o que estava ocorrendo, pegou o telefone nervosa. Era sua mãe, que estava muito doente e à beira da morte. Ela deixou cair o telefone e saiu correndo e chorando, ligou o carro e foi para a cidade vizinha.
     Quando chegou ao hospital, já era tarde demais.sem saber o que fazer, ela se desesperou e chorou intensamente.
     Sem ar, sem chão e sem saber o que fazer, Manu apanhou suas coisas e entrou no carro. mas o nervosismo lhe tapava os olhos, como uma escuridão que os embaçava. Isso a confundiu a acabou sofrendo um acidente que a deixou em coma por três meses.
     Quando acordou ainda teve que passar um tempo no hospital. Assim que saiu, resolveu tomar uma decisão: realizar o sonho de ser médica. Ela pensou que sua mãe ficaria feliz ao vê-la realizando seus sonhos, e assim fez.

Isabela Terra / Milena Amaral - 8º Ano / 2011

A proposta: construção de narrativa descritiva
O aluno constrói o enredo narrativo em meia hora. Após meia hora, trocam-se os textos e o aluno tem que dar continuidade (clímax e fechamento) ao enredo do colega.

Continuando o Conto...

     Sploct é o nome da cadeira. Do armário é Roberto. Helena ou Rejane ficou pensando se todas as coisas também tinham outros nomes. Helena tinha um cachorrinho de estimação e insistiu tanto com ele para que ele falasse seu nome que ele acabou latindo "au-au", e fez Helena chegar à conclusão de que ele se chamava Aderbal.
     Chegou no Colégio fazendo várias perguntas aos colegas.
     _ Vocês conversam com seus brinquedos?
     Seus colegas não entendiam.
     Ela insistia com as perguntas. Talvez o nome de vocês sejam outros. Até que a professora notou toda aquela inquietação de Helena, chegou perto dela e perguntou:
     _ Helena, o que está acontecendo?
     E Helena contou tudo o que havia acontecido. A professora ficou surpresa com aquela história. e respondeu:
     _ Helena, o nome disso é imaginação. E concordo quando você diz que os adultos não acreditam em você, pois só as crianças têm esse dom de imaginar o mundo que elas gostariam que existisse.
     Helena então disse:
     _ Quero continuar imaginando, pois um dia serei adulta e também não conseguirei mais imaginar.
     _ Engano seu - respondeu a professora - Vivo a imaginar um mundo bem melhor, onde todos sejam iguais e tenham os mesmos direitos.

Lucas Fernandes Balbino - 6º Ano / 2012

A proposta: Continuar o conto

Um sonho

     Osama Bin Laden era um adolescente que gostava muito de jogar C.S. no computador. Em sua mansão, moravam ele e mais cinquenta e quatro irmãos. Mesmo sendo muito grande, na mansão não havia quartos suficientes para todos, e dormiam às vezes quatro irmãos em apenas um quarto. No quarto de Osama acontecia isso, dormiam ele e mais três irmãos, todos mais velhos, que sempre achavam algum motivo para brigar com ele. Seu pai não ligava para ele, pois tinha várias esposas e muitos filhos, e provavelmente não o conhecia muito bem. Nem mesmo jogar C. S. ele podia, pois seus irmãos ocupavam os nove computadores da casa, sempre tendo uma fila bem grande para usá-lo.
     Osama, bravo com seu pai e bravo com seus irmãos que não ligavam para ele, resolveu fugir de casa.
Na rua, com muita fome, frio, e decidido a não mais voltar para casa, começou a roubar para sobreviver. Geralmente ele roubava só comida, mas também roubava algum dinheiro das pessoas que passavam perto da praça onde ele dormia toda noite.Às vezes, por pena, algumas pessoas lhe davam dinheiro.
     Em um de seus roubos, percebeu que um homem o olhava. Ele não chamou a polícia, mas olhava atentamente para o que acontecia. Tinha uma barba grande, era magro e usava uma roupa social preta. Osama viu que o homem vinha em sua direção e correu para a praça achando que tinha conseguido fugir, mas ele o segurou pelo braço e lhe falou que era bom em roubos e o chamou para sua quadrilha. Osama tinha uma vida ruim e estava com medo, acabou aceitando.
     O esconderijo para onde foi levado era bem longe da praça onde ele estava morando, mas havia uma televisão bem grande, alguns sofás e uma parte com uma geladeira. Nos sofás estavam três caras: um mais novo, parecia ter a idade de Osama, e dois mais velhos, que pareciam gêmeos.
Em cada semana realizavam um grande roubo, às vezes em restaurantes famosos, outras em bancos e até em casas de astros de cinema. Essa passou a ser a sua rotina.
     Após chegar de um roubo, Osama foi dormir e acabou sonhando. Ele estava em um show de Rock em algum campo de futebol e estava lotado. O sonho parecia real... A banda começou a tocar, mas o show parou quando uma multidão começou a gritar e olhar para o céu. A banda havia saído do palco. Foi então que Osama viu um meteoro. Pessoas corriam, gritavam, pulavam o alambrado, enquanto outras caíam e eram pisoteadas pela multidão. Mas Osama sabia que era como se várias bombas atômicas caíssem, então começou a pensar na sua vida, que provavelmente seria preso quando descobrissem todos os seus roubos. Lembrou, então, de quando jogava futebol com seus irmãos... E pensou que seria legal ser jogador de futebol... O meteoro se aproximava, e ele percebeu que cairia sobre ele e não nas pessoas em volta... E acordou muito assutado, suando frio e tremendo de pavor. O sonho realmente o despertou.
     Ele saiu da quadrilha e começou a ir aos treinos de futebol do time local. Não muito tarde, realizou seu sonho de ser jogador de futebol.

Heitor de Castro Pereira Alvim e André Hufnagel Terra. 8º Ano - 2011

A proposta: Construção de narrativa descritiva.
Meia hora para criar o enredo narrativo. Após meia hora os alunos trocavam os textos e davam continuidade à história iniciada pelo colega.




quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A Escola - do tempo de mil novecentos e bolinha...

A Escola

Tenho orgulho da minha escola,
porém xingo ela todo dia.
Aqui não se pode jogar bola.
Perdia a minha, pois não sabia.

Tomo esporro toda vez
Da minha professora de Português.
Ando, por isso, com o pé atrás
para não explodir o "bujão" de gás.

Confusão nos banheiros
E também nos bebedouros.
Nos corredores estreitos,
alunos como touros!

(Rennan Jorge Ferreira Faria - 8ª Série - 24/05/04)