quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O telefone

O telefone

Me chamo Roberto Júnior e moro na zona sul do Rio de Janeiro. Meus pais são Roberto e Paula, eles estavam viajando e me deixaram sozinho em casa. O telefone tocou. Eu estava no quarto. Não atendi. Tocou novamente. Eu fui atender. Eram meus pais avisando que iriam ficar fora mais um dia. Eu me despedi deles e desliguei o telefone. Voltei para o meu quarto e ouvi barulho de correntes se arrastando. Como já era noite, me assustei. Mas o barulho insistiu e tive que ver: era o cachorro do meu vizinho que havia se soltado da estaca que o prendia.
O telefone tocou novamente. Fui atender. Parecia alguém passando “trote”, pois falava de um seqüestro, ouvi tiros e gritos, disseram que eu seria o próximo e que deveria ficar na sala e não sair, senão morreria. Então eu fiquei na sala assustado, pensando que seria meu aniversário no dia seguinte.
Quieto, eu observei abrirem a porta. Tremi de medo. Mas era minha família me fazendo uma festa surpresa de aniversário.
Fiquei feliz por não serem assaltantes e por ser meu aniversário. Mas fiquei triste por precisar de uma cueca nova...

Alberto Defanti e Filipe Freitas – 7º Ano

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