quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O direito de votar

O direito de votar

O voto nulo é usado principalmente por pessoas que ainda não têm candidato definido para ser votado, ou está indignado com a política atual.
No entanto, a pessoa tem que votar, pois não pode deixar as pessoas escolherem por você. Então, o voto não pode ser nulo ou branco, porque assim as pessoas deixam de exercer o direito de votar, de participar da política, de tentar mudar o país e consequentemente de exigir dos candidatos melhorias.
Por outro lado, o voto nulo pode ser uma maneira de mostrar que não existe um bom candidato, e que o povo não está satisfeito com as coisas que acontecem. Mas com isso jogam o seu voto no “lixo”!
Portanto, não deixem de votar em alguém, pois desta forma você poderá mudar o rumo do nosso país. Mas não deixe que outras pessoas ou bens materiais mudem o seu voto. Escolha o melhor e confie.

Thalles Terra Viegas – 9º ano/2010

Ler e Escrever

A leitura e a escrita caminham juntas

O ato de ler é um grande aliado da escrita, pois quando lemos estamos enriquecendo o nosso vocabulário e aprimorando nossa forma de escrever.
Uma pessoa que lê com bastante frequência tem muito mais chance de fazer um texto bem estruturado do que uma pessoa que não tem o hábito de ler. Isso ocorre porque quem lê conhece muito mais palavras e se familiariza com as regras da escrita.
Quem tem o hábito de ler também está sempre muito mais informado sobre diversos assuntos. Sendo assim, pode-se concluir que a leitura e a escrita andam de mãos dadas e quanto mais se lê melhor se escreve.

Cláudia Velasco Ribeiro – 9º Ano/2010

O voto

O voto branco e o nulo não são as melhores alternativas para fazer do nosso país um lugar onde exista mais honestidade, desenvolvimento econômico e social e melhor qualidade de vida.
Esses tipos de voto não são viáveis porque as pessoas acabam desperdiçando o voto e não escolhendo os candidatos que irão governar a sua cidade, estado ou país. Desta forma, deixam para trás a chance de fazer com que o pais se torne melhor e mais desenvolvido.
Por outro lado, há pessoas que acreditam que o voto nulo e o branco possam ser uma boa saída, quando não encontram candidatos capazes de fazer um trabalho bem feito e com dedicação, ou simplesmente quando não existe interesse em votar.
Portanto, nós temos que ser conscientes e ter o voto nulo ou branco como uma opção inviável, e saber que podemos encontrar pelo menos um candidato competente.

Cláudia Velasco Ribeiro – 9º Ano/2010

Leitura

O ler melhora o escrever

A afirmação no título está correta, já que lendo aperfeiçoamos o vocabulário e tomamos conhecimento de novas palavras.
O ato de ler abre nossa mente a receber novas ideias, a aprender mais e a treinar nossa leitura. O ato de escrever depende daquilo que absorvemos durante a leitura.
Mas há um porém, ler só ajuda a escrever quando ocorre um debate sobre o assunto em tese, já que com isso não só o texto que está sendo lido será a base para uma boa escrita.
Resumindo, a leitura ajuda, mas é o ponto de vista crítico que define se a sua leitura é produtiva ou não para a escrita.

Douglas Corrêa – 9º Ano/2010

Castigo como educação

O castigo é a melhor maneira de educar uma criança.
É possível que, em certos casos, o castigo resolva alguns problemas. A maioria dos pais acha que essa é a melhor maneira de educar, porque se o filho não o respeita, no mínimo deveria ter medo dele. Esse é um conflito muito errado. Uma criança ou adolescente está passando por uma fase difícil, em que existem muitas curiosidades e dúvidas a respeito da vida. A melhor maneira de fazer com que o filho entenda o que é certo e o que é errado é conversando, pois assim ele crescerá sabendo que pode falar sobre tudo com seus pais, e, assim, se tornará uma pessoa mais confiante em seus atos.
Mas, por outro lado, será que os pais não têm um pouco de razão? Em determinados casos é necessário que a criança receba um castigo, pois assim ela saberá que não é tudo o que ele quer que é certo, e depois de um castigo ele pensará duas vezes antes de fazer algo errado, como por exemplo não estudar e tirar notas ruins.
Também existe o castigo moral ou psicológico, em que a criança é ameaçada, o que pode deixar determinadas pessoas inseguras daquilo que é certo ou errado.
Por isso, antes de qualquer atitude, os pais devem conhecer os filhos, para que o castigo não tenha uma consequência no futuro. E devem educa-los respeitando suas diferenças, pois ninguém é igual a ninguém.

Nacir Faria – 9º Ano/2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Nada

Nada

O nada é uma das coisas mais difíceis de falar, pois ele pode ser qualquer coisa que você pense. Por mim, não devia se chamar nada, nem sequer devia existir essa palavra.
É uma das palavras mais complexas, pois não tem um significado certo. Ao mesmo tempo em que o nada é nada, também pode ser tudo.
É impressionante como o antônimo de tudo ( o nada ) pode também ser seu sinônimo. Nada pode ser um lugar, uma coisa, etc. Nossa! Como é difícil escrever sobre uma palavra tão simples, que todo mundo que sabe o significado, mas nunca parou para pensar direito nela.
Bem, estou com preguiça de escrever, acho que não quero escrever nada... Êpa! Espera aí! Realmente acho que entendi: a palavra nada não é para ser escrita sozinha, acho que quem criou essa palavra estava qeurendo fazer um desafio a outras pessoas, ela para ter um significado tem que estar acompanhada.
Haha! Te peguei, criador do nada!!

Andrezza Martins “de Arruda Sampaio” – 7º Ano

Haloween

Halloween – a maldição das nove horas
“Um relógio pode estar contando os segundos finais da sua vida. Cuidado com o ponteiro!!”

Era um sábado frio de outono, normal, tirando o fato de ser halloween. É, geralmente saio com meu amigos para festas descoladas e encho a cara. Fui convidada para umas cinqüenta festinhas mas recusei a todas. Resolvi fazer uma noite de haloween diferente. Hora de sair da rotina...
Oito e quinze da noite, eu parada em frente ao cemitério, acompanhada de uma lanterna na mão direita e um vidro de brilho labial na outra, vazio. Não hesitei em entrar. Abri o portão e corri para perto dos falecidos. Fui direto até ela: Susan Macrigth, uma psicopata que viveu na vila em 999. Peguei o mel da flor de cerejeira sobre seu túmulo e coloquei dentro do vidro de brilho labial. Pronto! Agora o que tivesse que vir, viria. E que venha Susan!
Olhei para o relógio: oito horas e cinqüenta e dois minutos. Ótimo tempo para chegar em casa. Corri até os portões de minha casa e entrei num súbito ato impulsivo para dentro dela.
Subi até o meu quarto, o silêncio preenchia toda a escuridão... Eu estava sozinha ali. O único barulho que se podia ouvir era de minha respiração, ofegante, quente... Eu sentia meus lábios secos e girava em círculos, olhando para o potinho de brilho labial sobre a mesa.
Olhei o relógio: nove horas. Pude ouvir seus passos na escada, no azul infinito da noite. Confesso que senti medo e não pude conter: a urina escorreu pelas minhas pernas molhando o carpete. Vi uma figura na escada, mas estranhei ao ouvir uma voz familiar. Quando a figura tirou o capuz molhado pelo sereno, eu o reconheci: tio Steven, o coveiro do cemitério local me dando uma bronca por ter ido sozinha ao encontro dos mortos. Mas eu não conseguia escutar o que ele dizia, eu estava buscando ar para respirar aliviada...

Beatriz Vieira e Maria Luisa Velasco - 7º Ano

O telefone

O telefone

Me chamo Roberto Júnior e moro na zona sul do Rio de Janeiro. Meus pais são Roberto e Paula, eles estavam viajando e me deixaram sozinho em casa. O telefone tocou. Eu estava no quarto. Não atendi. Tocou novamente. Eu fui atender. Eram meus pais avisando que iriam ficar fora mais um dia. Eu me despedi deles e desliguei o telefone. Voltei para o meu quarto e ouvi barulho de correntes se arrastando. Como já era noite, me assustei. Mas o barulho insistiu e tive que ver: era o cachorro do meu vizinho que havia se soltado da estaca que o prendia.
O telefone tocou novamente. Fui atender. Parecia alguém passando “trote”, pois falava de um seqüestro, ouvi tiros e gritos, disseram que eu seria o próximo e que deveria ficar na sala e não sair, senão morreria. Então eu fiquei na sala assustado, pensando que seria meu aniversário no dia seguinte.
Quieto, eu observei abrirem a porta. Tremi de medo. Mas era minha família me fazendo uma festa surpresa de aniversário.
Fiquei feliz por não serem assaltantes e por ser meu aniversário. Mas fiquei triste por precisar de uma cueca nova...

Alberto Defanti e Filipe Freitas – 7º Ano

Ousadia

Ousadia

A moça ia no ônibus muito contente da vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
_ Sua passagem já está paga _ disse o motorista.
_ Paga por quem?
_ Esse cavalheiro aí.
E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.
_ É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
_ Mas já está paga...
_ Faça o favor de receber! _ insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: _ Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba a minha passagem.
O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saiu do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.
Foi seguindo pela rua sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
Ela andou alguns metros e o homem continuava seguindo-a. Ela estava muito assustada, já acreditava que era um ladrão e logo anunciaria o assalto. Entrou em pânico e partiu em direção a uma loja de roupas. Foi para trás de uma prateleira de roupas, tentando se esconder, mas o homem também entrou na loja e, de longe, ficou olhando para ela. Quando ele foi se aproximando, ela, sem saída, perguntou:
_ Cansei! Fala logo: o que você quer comigo? Por acaso não é um seqüestrador ou ladrão? _ disse respirando bem fundo.
Ele riu e respondeu:
_ Não se lembra de mim?
E a moça assustada respondeu que não.
Ele tirou uma fotografia do bolso e indagou:
_ E agora, se lembra?
A moça abriu um sorriso cheio de ternura e respondeu:
_ Meu irmão?! _ disse enquanto lhe dava um grande e longo abraço.
E como já estavam numa loja de roupas... Foram às compras!

André Hufnagel e Heitor Alvim – 7º Ano