sábado, 3 de março de 2012

AS AVENTURAS DE ANA Z NO POÇO DESCONHECIDO


 

(A atividade consistia em criar uma continuidade para o fragmento do Livro "Ana Z, aonde vai você?" sugerido pela Apostila de Língua Portuguesa da Rede Dom Bosco)


 

... quando os pés, já acostumados com os degraus, levam um susto! De repente, tocam o chão.

Ao tocar o chão, com os pés já tão acostumados aos degraus, encontra seu colar desmanchado com todas aquelas contas caídas no chão. Sentiu um sentimento de tristeza que vinha lá do fundo do seu peito. Porém, Ana levantou e seguiu em frente. De tanto andar por aquele escuro que parecia não ter fim, avistou uma luz lá no final e continuou andando até entender por que aquela luz estava ali. Anda, anda, e anda ainda mais. Ao chegar próxima à luz, vê que lá ao fundo do poço havia um lugar completamente destruído. Tudo era como as televisões de décadas passadas, em preto e branco. Ana ficou chocada em ver como um lugar aparentemente tão belo podia estar tão destruído.

Como ela é uma menina corajosa, segue em frente. Sem nenhuma intenção acaba tropeçando em uma pedra verde como uma esmeralda. Ali mesmo, teve um pressentimento de que por trás daquela pedra poderia haver algum mistério. Apanhou-a do chão e guardou em seu bolso e se foi. Do nada, escutou uma voz que dizia para ela retornar ao lugar onde havia encontrado a pedra e deixa-la lá. Pela primeira vez em sua vida, Ana sentiu medo. Mas continuou andando. Encontrou uma árvore e parou para descansar. Assim, adormeceu.

Em seu sonho, o tal voz volta a assombrá-la. Ana desperta assustada. Ao abrir os olhos, depara com uma velhinha de aparência humilde em sua frente que a questiona:

_ O que faz aqui, menina?

Com uma pitada de medo, Ana responde:

_ Minha senhora, eu não sei o que faço aqui. Há dez minutos eu me via debruçada na beira de um poço e agora encontro-me em um lugar totalmente desconhecido e sombrio, como uma pedra no bolso e uma voz que me assombra.

_ Calma _ disse a velhinha.

Ana leva as mãos ao rosto, e chorando diz:

_ Eu só quero ir para minha casa com meu colar de contas pendurado no meu pescoço.

E debruça-se em soluços sem fim.

Ao abrir os olhos, Ana vê o seu reflexo na água do poço onde estava debruçada e diz:

_ O quê? !!

Depois de algum tempo, Ana percebe que sua aventura no poço não passou de um breve sonho, mas uma pergunta nunca foi respondida: seria, realmente, uma ilusão??

Raíssa Lima Hufnagel Baltar Terra – 7º Ano 2011

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