quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Adolescer

Adolescer, crescer, obedecer e ser.
Se estressar, dançar e buscar!


Ô fase difícil, heim! Parece até que o mundo conspira ao nosso redor. Aos nossos olhos, somos gordas demais, magras demais, feias demais, e mais um milhão de coisas que entristecem bastante!
Procurando nossa identidade, nosso jeito de ser, procurando uma forma de agir... Para sempre! Nossa inspiração? Pessoas famosas, “of course”, porque já que são famosas, é sinal de que todos gostam. O que temos que parar de pensar é no que os outros pensam de nós, isso pouco importa. Nós buscamos nas famosas, tipos de cabelo, estilo, piercing, objetos e todos os indícios que fazem sucesso. Mas nossos pais... Ah! Nossos pais! Não entendem que precisamos sobreviver à adolescência, e para isso precisamos melhoras no visual, no quarto, nos eletrônicos. Pais=obstáculos. Não deixam nada, somos verdadeiros injustiçados. E quando essa raiva se acumula, temos explosões de ódio que lançam palavras como “vou me matar” “você não me entende” “saia do meu quarto” “não fale comigo nunca mais”... Grrr! Por que eu não posso ir à festa? Essa é uma pergunta muito comum, e que gera muita ansiedade. E ansiedade = chocolate = espinha = desespero = suicídio. Ficar mocinha, querer falar um dia inteiro no telefone, ficar estressada, ter fome de computador e fome de muita comida, mudança de humor... SOCORRO!!
O adolescente é criativo, inventa coisas, festas e ideias de como chegar a outras festas; planeja o futuro, o emprego, a casa, os filhos e o cabelo que vai ter no futuro. Cria fantasmas, alegrias, mas também cria defeitos, e fica bastante duvidoso em relação a isso. Os momentos de revoltas são bastante difíceis, e nessas horas queremos nos matar e repetir isso com quem nos causou a revolta. Sendo assim, tomamos remédios, nos trancamos no quarto, fazemos greve de palavras, aumentamos o som, ameaçamos fugir de casa e cortar os pulsos. Queremos mais tempo com as amigas, mais diversão, mais rolo, mais revistas, menos pressa. O transtorno de sentimentos que se entrelaçam faz perguntas freqüentes.
Não recebo mais mil presentes no meu aniversário e o lugar onde ficavam minhas bonecas dão lugar a grandes e grossos livros, até o pobre do bicho-papão me abandonou. Minhas bochechas não são mais apertadas pelas titias, e sentimos falta de tudo isso, porque com certeza joelhos ralados se curam mais rápido do que corações partidos.

AULA DE PPV – Prof. Dinha
Alunas, Beatriz Vieira, Karina Freitas e Maria Luiza Velasco

2 comentários:

  1. Aline, o blog está cada vez mais legal!
    Está lindo.
    beeijoos! ♥

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  2. parabens,pelo seu blog.muito legal...legal mesmo..........................

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